quinta-feira, 5 de abril de 2012

A LAURINHA E O AVÔ QUIM




A LAURINHA olha atentamente o avô Quim que anda a semear os coentros,
num canteirinho virado ao sol, e abrigado do vento. Ao lado está o canteiro
das ervilhas de cheiro e bem colorido já ... está o preferido do avô que é
o canteirinho das alfaces verdes e roxas, crescendo dia a dia que dá gosto ver...
Mas a menina se preocupa com a saúde do avô e acha que ele deve estar cansado.


Ai avô... quem dera ter uma horta assim!
Para plantar coentros salsa e alecrim...
Mas claro tenho que aprender
E é contigo se me quiseres ensinar,
eu prometo merecer,
e quando souber plantar e cuidar
Aí sim... já tu podes descansar!


O avô QUIM, ficou bem animado,
com a oferta da LAURINHA
Ui...suspirou de tão cansado!
Sentou-.se perto da sua netinha,
contando-lhe muitas histórias de quando era
da sua idade...e,
ai como a lembrança lhe trazia saudade!!!
Até uma lágrima rolou
no rosto do avô.


Então lembrou que em pequenino,
tinha um burrinho
Que o transportava a caminho
da horta, outras vezes o levava pela arreata.
Cinzento era o burrinho, côr de prata!
E olhos meiguinhos, lá ía com passos miudinhos,
ao encontro de seu avô,
enquanto a avó ficava em casa cozinhando
o almoço.
E de novo suspirando
diz o avô com saudade: ai... como eu era tão moço!


espantalho decoupage




Conta que com paciência seu avô
lhe ensinou
a fazer um assobio
com uma cana verde que apanhou perto do rio.
A menina ouviu...ouviu...
e não desistiu, com olhar sorridente,
ao contrário do olhar sombrio
do avô QUIM disse:
Avô um dia, vou contar aos meus netos
que tu eras muito meu amigo, que eu
era a neta a quem davas mais afectos.


E assim num abraço apertado a LAURINHA,
demonstrou o seu amor pelo avô, e nunca vai esquecer as lições sobre horticultura.
Quando florirem os seus canteiros de cheiros e de flores que tratará com ternura,
levará também para a avó MARIA
que ficará tão contente, que a abraçará com alegria.


Finda esta estória aqui, mas já vinha aí a saltar um CABRITINHO que acabou de nascer, e a LAURINHA, vai voltar para outra estória contar, pois é verdade...é que ela também gosta muito dos animais, e lá na quinta eles nunca são demais. Há galinhas no poleiro, e ovelhinhas a pastar, a comida está no celeiro e não convém acabar, mas a natureza tudo nos dá... devemos aquietar-nos...e aceitar  o que nos é dado... a cada dia que passa e assim sermos felizes com a ajuda de Deus!


susan-van-horn-344






















natalia nuno
rosafogo

todas as imagens são retiradas do blog imagens para decoupage.

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